Goldman Sachs aponta beco sem saída das IAs e revela o novo risco para empresas que não controlam seus próprios dados

 O alerta dos podcasts da Goldman Sachs e do Canal Código Fonte mostra por que a IA local é o caminho para proteger e valorizar dados corporativos

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Um episódio do Canal Código Fonte trouxe à tona um tema que está mobilizando especialistas em tecnologia e negócios: a escassez de dados naturais para treinar modelos de inteligência artificial. O vídeo, disponível neste link, repercute o podcast original da Goldman Sachs, publicado no canal oficial da instituição e acessível aqui. Ambos trazem um alerta importante: o mundo está ficando sem dados reais e humanos para alimentar os grandes modelos de linguagem, e isso pode transformar completamente o futuro da inteligência artificial.

No episódio original, Neema Raphael, diretor de dados e chefe de engenharia de dados do Goldman Sachs, explica que o volume de dados autênticos disponíveis na internet chegou ao limite. Para continuar treinando seus modelos, as empresas estão recorrendo a dados sintéticos, ou seja, informações geradas por outros modelos de IA e reaproveitadas em ciclos sucessivos de aprendizado. Embora essa prática pareça resolver o problema da escassez, ela cria um novo tipo de risco: os sistemas passam a aprender com conteúdo artificial, reproduzindo ruído e perdendo o elemento humano que dá contexto e relevância à informação. O executivo alerta que essa tendência pode levar a uma estagnação da qualidade e da precisão dos modelos.

Por outro lado, Raphael ressalta que ainda existe um imenso potencial inexplorado dentro das próprias empresas. Ele menciona que os bancos de dados corporativos, registros de transações, históricos de atendimento, interações com clientes e fluxos operacionais contêm um valor incalculável. São dados ricos, precisos e contextualizados, que permanecem fora do alcance da maioria das IAs abertas. O desafio, segundo ele, está em entender o contexto desses dados e estruturá-los de modo que possam ser utilizados com segurança e propósito empresarial.

Esse alerta, amplificado pelo Canal Código Fonte, confirma exatamente a visão da Crows IA: os dados corporativos são o novo petróleo e a corrida por eles já começou. Com o esgotamento das fontes abertas, as grandes empresas de IA inevitavelmente tentarão buscar novas formas de acesso a dados privados, muitas vezes sem autorização explícita ou sem deixar claro que estão utilizando essas informações para aprendizado de máquina. Em outras palavras, os sistemas abertos de IA podem começar a aprender com o que pertence a outras organizações, diluindo fronteiras éticas e legais no processo.

É nesse cenário que o conceito de IA local se torna essencial. Na Crows IA, acreditamos que o futuro da inteligência artificial precisa ser construído dentro das empresas, em um ambiente controlado e protegido. A IA local permite que todo o processamento e aprendizado ocorram sob o mesmo conjunto de regras e protocolos de segurança que regem a operação corporativa. Dessa forma, os dados permanecem sob controle total, garantindo confidencialidade, rastreabilidade e soberania digital.

Cada implantação da Crows é certificada pelo **Selo NEST (Nível de Excelência em Segurança e Tecnologia)**, que atesta o desempenho e a integridade das infraestruturas usadas para inteligência ampliada. Enquanto as IAs abertas enfrentam um beco sem saída por falta de dados genuínos, as empresas que adotam a IA local seguem evoluindo com base em informações reais, relevantes e de alta qualidade, as suas próprias.

O alerta da Goldman Sachs é, na verdade, uma validação do que a Crows IA defende desde o início: a verdadeira vantagem competitiva não está em ter acesso à IA mais poderosa, mas em dominar e proteger os dados que a alimentam. A escassez de dados naturais mostra que o conhecimento humano está se tornando um ativo estratégico e apenas quem o trata com responsabilidade continuará crescendo de forma sustentável.

O momento exige consciência e ação. As empresas que constroem sua inteligência de maneira local, segura e certificada não apenas protegem seu patrimônio informacional, mas também criam um diferencial competitivo inatingível para quem depende de modelos públicos. A era dos dados abertos pode estar chegando ao fim, mas a era da inteligência ampliada com soberania está apenas começando.

Crows IA — Inteligência Ampliada. Segurança Inabalável.

IA local: o futuro da inteligência está dentro de casa.